PILOTO EDISON GANDOLFI

As fotos abaixo são do capacete do meu amigo Edison Gandolfi. Piloto do Marcas Paulista, disputamos corridas na mesma categoria  mas nunca conversamos. Até que dividimos a mesma equipe numa etapa em Curitiba e a relação se estreitou.

Craque das pistas de automóveis, Gandolfi tem se dedicado às corridas a pé, onde vem se destacando regularmente, obtendo grandes resultados.

O cara é baterista, curte um bom rock n' roll e piloto de corridas. É claro que seu capacete tinha que misturar tudo isso né. A bandeira britânica sai da queixeira e invade a lateral do casco, como se tivesse sendo rasgada pela velocidade. Na parte de trás tem o desenho do Eddie, famoso símbolo da banda Iron Maiden. 

Em cima tem a letra G do sobrenome, contornado por suaves linhas escuras. A cor branca de fundo atenua o impacto causado pelo desenho e as cores fortes, tornando o conjunto harmonioso e bonito.

PILOTO ANDRÉ GOMES

O capacete abaixo é do piloto André Gomes. Kartista de longa data, Gomes vem há anos lutando na tentativa de fazer com que os governos municipais e estaduais apoiem o esporte a motor em geral. Não é uma tarefa fácil pois o esporte é colocado em segundo plano nos mais diferentes governos.

A escolha de seu capacete, que utiliza desde o início da carreira, é bastante interessante. Vindo de uma geração acostumada às vitórias de Ayrton Senna, André optou por fazer um casco inspirado nas cores de Alain Prost, um piloto que se firmou na categoria como um dos maiores da história, caracterizando sua pilotagem pela frieza e constância.

Ficou muito bonito, um desenho clássico dos anos 80 nas cores da bandeira brasileira. Eu já disse ao André certa vez que esse desenho do capacete dele com as atualizações de linhas e traços utilizados hoje em dia ficaria um conjunto belíssimo.

30 ANOS ATRÁS

Esses dois braços levantados comemorando uma conquista estão separados por 30 anos. Na primeira foto Michele Alboreto ergue os punhos ao vencer o GP de Detroit em 1983. Vitória essa que seria a última da equipe Tyrrell na Formula 1.

Nico Rosberg também ergue os punhos comemorando a vitória na primeira corrida de 2014, na Austrália. Mas o que tem haver uma foto com a outra? Calma, eu explico. A equipe fundada no fim dos anos 60 por Ken Tyrrell percorreu os caminhos de vitórias e glórias nos anos 70, conquistando dois títulos de pilotos e um de construtores.

Com inúmeras dificuldades financeiras, a Tyrrell é vendida e passa a se chamar B.A.R. entre 1999 e 2005. Um ano depois a montadora japonesa Honda investe seu nome na equipe e termina o campeonato em quarto lugar. Com o abandono da fábrica no fim de 2008, Ross Brawn adota a equipe e se torna campeã de construtores e de pilotos em 2009. 

A partir de 2010, a Mercedes assume o comando da equipe e inicia uma enorme reestruturação com pesados investimentos, culminando com o avassalador domínio na temporada 2014.

PAUL DI RESTA - 2014

De volta ao DTM, campeonato alemão de Turismo, mas que parece um Campeonato Mundial, Paul di Resta exibiu o layout de seu capacete para esse ano. 

Mantendo um desenho básico, que vinha usando recentemente, o novo casco exibe as cores da Itália com a bandeira da Escócia no fundo, terra natal do piloto ascendente de italianos.

FELIZ PÁSCOA!!!!!!

O blog vai ficar quietinho por esses dias até terça feira dia 22. Domingo é dia de Páscoa. Esqueçam os ovos e chocolates. O verdadeiro sentido desse dia é a ressurreição de Cristo após ser açoitado e morto. 

E tudo isso para salvar a humanidade, que insiste em viver como se Ele não existisse. Que a gente não seja mesquinho ou pobre de espírito. Devemos lembrar que se temos dificuldades, sejamos fortes para superá-las, se temos nossas cruzes, a que Jesus carregou foi muito mais pesada.

Quando você achar que tudo está difícil, pergunte ao Homem aí embaixo se foi fácil para Ele morrer por nós.

Se comportem.

JACQUES VILLENEUVE

Jacques Villeneuve, que recentemente completou 43 anos, é filho do lendário e totalmente maluco ex-piloto canadense Gilles Villeneuve, já falecido. Multi campeão em várias categorias por onde passou, Jacques confirmou presença nas 500 milhas de Indianápolis deste ano e a expectativa é de que ele resgate o passado glorioso, onde já venceu essa famosa corrida.

Tido como um piloto meio pirado e sem papas na língua, Jacques tem uma história bastante curiosa e bonita, envolvendo a criação do layout de seu capacete. Desde que começou a correr ele nunca mudou as cores ou desenho do casco, apenas alterando os adesivos de patrocinadores.

Com um desenho sinuoso de linhas que forma a letra "V" na lateral, reza a lenda que as cores utilizadas no casco foram inspiradas numa blusa que sua mãe Joanne tinha.

O pequeno Jacques no volante e sua mãe ao fundo

O próprio Jacques, certa vez, negou que tivesse se inspirado na blusa da mãe, mas a semelhança das cores não deixa dúvidas que isso é de fato verdade.

Essa pequena história eu descobri com algumas pesquisas e retirei a informação de um blog(clique aqui) comandado por três garotas que entendem muito de F-1 e divulgam textos maravilhosos sobre os pilotos para os quais elas torcem.

CUSPINDO FOGO

Essa bela sequência de imagens nos mostra o que era a realidade dos carros e pistas de um passado nem tão distante assim, anos 80 e 90. 

O asfalto muito ondulado de alguns circuitos pelo mundo fazia o fundo do carro raspar e gerava esse belo espetáculo. Coisa que nos dias de hoje é praticamente impossível.

Alesi

Brundle

De Cesaris esquentando a cara de Johansson

Bela foto com Gugelmim

Que espetáculo!!

Piquet iluminado!!

SIMPLES ASSIM

Bela foto, não? Elio de Angelis.

NELSON PIQUET JR - 2014

Recém saído da Nascar, o brasileiro Nelsinho Piquet confirmou recentemente que disputará o Blancpain Sprint Series, um espécie de mundial de carros turismo, na categoria PRO-AM. 

Que já começa nesse domingo em Nogaro, França. E como o patrocínio principal do carro será o Banco do Brasil, substituindo o BMG dos anos anteriores, o brasileiro divulgou nas redes sociais o layout de seu capacete para esse ano.

Clicando aqui vocês vão perceber que Nelsinho muda muito as cores de seu capacete mas o layout continua o mesmo. Para 2014, a cor amarela da instituição brasileira será a principal do casco. Ficou bonito.

RELEMBRANDO.....

Às vezes eu penso que a Formula 1 alguns anos atrás era bem melhor do que hoje...pelo menos na beleza dos carros, na simplicidade dos desenhos, nas pinturas coloridas. Um visual muito mais agradável.

TRÊS....NOVE..!!!!

Nelson Piquet, Niki Lauda e Jackie Stewart nessa foto abaixo tirada no GP Brasil de 2011. Só com esses três são 9 títulos mundiais, 75 vitórias, 65 poles, 62 voltas mais rápidas e 127 pódiuns. 

Sentados descontraidamente, qual seria o assunto deles? Os bom tempos das corridas de Formula 1? Os perigos da época em que eles corriam? 

PASSADO E PRESENTE

O circuito de Monza, na Itália, é uma das pistas mais históricas do mundo. Como conhecemos hoje é apenas uma parte do que era o traçado de quase 10 kms. Após dois grandes acidentes, em 1961 e 1965, essa configuração de pista, que incluí duas curvas com inclinação de 45 graus, nunca mais foi usada.

Mas o asfalto e as curvas ainda estão lá, como se fosse uma relíquia de um passado glorioso, onde passaram por ali alguns dos maiores nomes do automobilismo mundial.

Um verdadeiro templo.

Moss #16 e Fangio #18 em 1955

Nos dias de hoje

O QUE HÁ DE ERRADO?

Esse carro acima é um dos últimos modelos da equipe Fittipaldi Automotive, do ano de 1982. Nessa foto ele está sendo pilotado por Chico Serra.

Mas o motivo de postar a foto aqui é que há um erro nessa imagem. Logicamente que tem uma explicação, mas não vou dizer agora. Você consegue identificar? Não é difícil, basta ter atenção.

2013 ou 2014?

Quando Hamilton assinou com a Mercedes a partir de 2013, já sabíamos que seria difícil a identificação na pista pois os capacetes dele e de Rosberg, por terem a mesma cor de fundo, sempre confundiam quando os dois estavam pilotando.

Com os carros utilizando a mesma pintura e números difíceis de identificar, era muito complicado reconhecer quem era quem. Tudo se resolveu a partir desse ano, quando os pilotos resolveram alterar o layout de seus cascos.

Rosberg mudou radicalmente, com um capacete todo preto com o número seis em romano na lateral. Hamilton manteve o layout atualizado desde o ano passado mas a cor predominante agora é branca, tornando o conjunto muito bonito e mais harmonioso.

2013 ou 2014? Qual a melhor versão?

Lewis e Nico em 2013

Lewis e Nico em 2014

09 DE ABRIL

O piloto canadense Jacques Villeneuve completa hoje 43 anos. Filho do lendário piloto Gilles Villeneuve, Jacques teve uma carreira de altos e baixos. Não que seja algo que preocupa muito um cara como ele, sempre de bem com a vida e um bom-vivant.

Se destacou na Indy, onde venceu o campeonato em 1995 e também as 500 milhas de Indianápolis no mesmo ano. Estreou na Formula 1 pela Williams em 1996, marcando a pole logo na primeira corrida, terminando o ano como vice campeão. Ganhou o título no ano seguinte após uma manobra duvidosa de Michael Schumacher, na tentativa de impedir uma ultrapassagem.

Abandonou a Formula 1 em 2006 e se enveredou pelo mundo das corridas de Turismo, como Nascar. Chegou a disputar uma corrida na Stock Car brasileira, como convidado, e este ano acertou seu retorno aos monopostos, onde em maio ele vai tentar garantir um lugar no grid para as 500 Milhas de Indianápolis.

Na Formula 1, Villeneuve encerrou a carreira com 11 vitórias, 13 poles e 23 pódiuns.

PASTOR MALDONADO - TAKE 2

Eu já havia comentado que o capacete utilizado pelo piloto Pastor Maldonado é uma das coisas mais horríveis que já vi. 

Outro dia achei essa foto abaixo, do início da carreira do venezuelano. Um layout simples, homenageando seu país com as cores da bandeira, com a parte amarela do casco subindo no topo até o outro lado. Não daria pra atualizar o layout mantendo essas linhas? Tinha que piorar tanto?

LONNNGO JEJUM

Fernando Alonso este ano está disputando sua quinta temporada pela Ferrari. Contratado a peso de ouro para ser o piloto que levaria à equipe de volta aos títulos e performances de outrora, Alonso nunca teve um carro decente e capaz de levá-lo ao título mundial. 

Nas vezes em que esteve próximo disso, seu talento natural o fez permanecer na briga durante o ano, muitas das vezes com um carro bem menos veloz que os outros.

O fato é que o espanhol bicampeão amarga um longo jejum sem ganhar outro campeonato. Em 2014 certamente vai ser mais um ano pra esquecer, visto que a Ferrari mais uma vez errou a mão no carro e acredito que nem por vitórias vai ser possível brigar.

Com isso, Fernando Alonso já detém o incômodo recorde de ser o piloto que mais tempo vai levar, caso consiga ser campeão de novo, de um título ao outro. O espanhol ganhou dois títulos seguidos, 05/06, e vai para o oitavo ano sem ser campeão.

Niki Lauda, o recordista nesse quesito, levou sete temporadas para ser campeão novamente.

ANO NOVO, VELHA MANIA

Entra ano e sai ano e Vettel segue com sua mania de mudar de capacete corrida a corrida. Já disse aqui que não é algo que me agrada, mas isso pouco importa né. 

Não contei mas acredito que já foram mais de sessenta modelos diferentes. E tem coisa muito bonita nesses desenhos já utilizados. Esse abaixo é um deles. um fundo azul claro com a parte marrom imitando uma ferrugem, como se os capacetes fossem feitos de ferro. E a palavra RedBull contornando o casco, quase escondida.

Era para ser o capacete da corrida da Malásia, mas por um problema na viseira não foi utilizado. Estreou no fim de semana do GP do Bahrein.

QUARTETO FANTÁSTICO

Ayrton Senna, Alain Prost, Nigel Mansell e Nelson Piquet. 

Essa famosa foto tirada em meados dos anos 80, quase certo que seja em 86, nos mostra os quatro maiores pilotos dessa década e que estão entre os maiores da história.

É comum as pessoas dizerem que não existem mais pilotos tão bons como nesses anos, que pra correr tinha que ter braço, que hoje em dia o carro é que ganha corrida. 

Muita coisa mudou com o passar do tempo, isso é fato. Eu não costumo comparar pilotos de gerações diferentes, mas será que os que temos hoje são tão distantes no que diz respeito à capacidade técnica?

Olhe a foto abaixo. Sebastian Vettel, Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Podemos incluir Kimi Raikkonen, fechando assim o quarteto fantástico atual. E ainda temos Jenson Button, campeão mundial em 2009 e Nico Rosberg. Esses dois um nível abaixo, a meu ver, mas pilotos de grande capacidade técnica.

E aí? Será que ficariam para trás numa disputa roda a roda? 

ATÉ QUANDO?

A disputa que vimos na corrida de ontem entre os pilotos da Mercedes, Nico Rosberg e Lewis Hamilton, remete aos tempos de kart, onde os dois sempre disputaram vitórias e títulos em todas as categorias em que estiveram juntos. Até chegarem na Formula 1. 

Nico estreou pela Williams em 2006 após ter conquistado o título da GP2 no ano anterior. E logo de cara mostrou a que veio. Sétimo lugar na primeira corrida com direito a volta mais rápida. Mas a Williams, como sabemos, não era mais a equipe vencedora de outrora e Nico sofreu bastante enquanto pilotou os carros azuis.

Lewis estreou em 2007 com um terceiro lugar pela equipe McLaren. Conquistou a primeira vitória nesse mesmo ano, no GP do Canadá e tinha tudo pra ser campeão no ano de estréia. Mas nas duas últimas etapas do campeonato o britânico cometeu muitos erros e o título escapou.

Desde o ano passado dividem os boxes da Mercedes como companheiros de equipe. A amizade que todos sabem que existe entre eles vai ser colocada a prova a partir desse ano. Os dois vão disputar as vitórias e o título desta temporada.

Que essa amizade não tenha um limite, conforme o título do post. Que a rivalidade, saudável, que existe entre eles fique apenas na pista.

Porque é muito, mas muito legal ver dois pilotos terminarem uma corrida com uma disputa tão ferrenha pela vitória como foi a de ontem e se abraçarem feito crianças ao sair do carro.

QUASE LÁ

No GP de número 900 da Formula 1, que será neste fim de semana no Bahrein, Jenson Button completará a marca de 250 corridas na carreira. 

Estreou em 2000, no GP da Austrália pela equipe Williams. Nos dois anos seguintes defendeu as cores da Benetton, que mudou seu nome a partir da compra da equipe pela Renault. Entre 2003 até 2009, ano de seu título mundial, Button praticamente se manteve na mesma equipe, já que até 2005 se chamava B.A.R mudando para Honda até 2008.

Com o abandono da montadora japonesa no fim de 2008, Ross Brawn assumiu o espólio da equipe, batizando-a com seu sobrenome. Com um carro bem nascido e empurrado pelo inovador e polêmico difusor duplo, levou o piloto inglês a um ano mágico, conquistando no fim o título mundial.

Button foi contratado pela McLaren a partir de 2010, equipe na qual permanece e tem contrato até o fim de 2015. Ao longo da carreira conquistou 15 vitórias, 08 poles, 08 voltas mais rápidas e 50 pódiuns. 

Ao terminar essa temporada, o britânico marcará seu nome na história como o terceiro piloto a disputar mais corridas na Formula 1, ficando bem próximo e quase alcançando os dois recordistas em corridas, Michael Schumacher e Rubens Barrichello, com 308 e 326, respectivamente. 

Button na época de Brawn GP

Comemorando uma vitória pela McLaren

Com a bela noiva Jessica Michibata