OS CAPACETES DE VETTEL EM 2014

Sebastian Vettel é um piloto alemão de Formula 1. Dono de 4 títulos mundiais e 39 vitórias, é considerado um dos maiores da história do automobilismo mundial. 

Uma das características marcantes de sua trajetória na Formula 1, além da habilidade pra guiar os carros, é sua antiga mania de trocar as pinturas dos capacetes em todas as corridas. Seguindo um desenho básico da Red Bull, onde os pilotos que correm com patrocínio da empresa de energéticos são obrigados a seguir, Vettel procura sempre destacar algo do país onde será a corrida ou pinturas sugeridas pelos fãs.

Em 2014 ele repetiu alguns desenhos, é verdade, mas a sequencia abaixo mostra todos os desenhos utilizados neste ano.

GP de Abu Dhabi

GP do Brasil

GP da China

GP da Itália

GP do Japão

GP da Malásia

GP de Mônaco

GP de Singapura

GP do E.U.A

GP da Rússia

GP da Alemanha

CAPACETE ESPECIAL

Fernando Alonso está se despedindo da Ferrari e em sua última corrida pela equipe ele decidiu homenagear os mecânicos que trabalharam com ele nesse tempo.

Estampou de um lado de seu capacete uma imagem dos mecânicos e engenheiros e na outra parte a assinatura de todos eles. Um belo gesto de um piloto excepcional, que merece muito mais do que os dois títulos mundiais que tem. 

Resta saber que cores Fernando Alonso defenderá em 2015.

LATICÍNIOS PARMALAT

Lembra da Parmalat?

A indústria de laticínios italiana fundada em 1961 ficou muito conhecida aqui no Brasil, a partir dos anos 90, quando trabalhou com o Palmeiras e o Juventude numa espécia de co-gestão. Além disso, patrocinou a equipe do Santa Cruz de Recife.

A Parmalat, que decretou falência em 2003, já patrocinou várias equipes de Formula 1. Nos títulos de 81 e 83 de Nelson Piquet, a Brabham tinha como patrocinador principal a indústria italiana fundada por Calisto Tanzi.

Segue abaixo algumas equipes que usaram esse patrocínio:

Brabham

Forti Corse

Footwork

Ligier

Arrows

Sauber

20 DE NOVEMBRO

Jimmy Vasser é o piloto que faz aniversário no dia de hoje. Ex-piloto, no caso. Já aposentado das pistas, o americano comanda sua equipe, KV Racing, na F-Indy. 

Com um cartel de 10 vitórias, 9 poles e 33 pódiuns, Vasser foi campeão da extinta CART em 1996, correndo pela equipe Ganassi e tendo como companheiro Alex Zanardi.

Como dono de equipe, a maior glória conquistada foi a vitória nas 500 milhas de Indianápolis em 2013, com o piloto brasileiro Tony Kanaan.

JORDAN GRAND PRIX

A Jordan Grand Prix foi uma equipe de Formula 1. Oriunda da F-3 e F-3000, onde obteve muitas vitórias e títulos, sua atividade na categoria máxima do automobilismo durou 15 temporadas, de 1991 a 2005.

Comandada por Eddie Jordan, teve como primeiro patrocinador os refrigerantes 7UP. Ficou marcada como a equipe que deu a primeira chance ao piloto Michael Schumacher na Formula 1. 

Os tempos de glória foram no fim dos anos 90. Com o patrocínio dos cigarros Benson & Hedges e gozando de uma saúde financeira razoável, pode desenvolver grandes carros e por isso chegou  ao fim do ano de 1999 em terceiro lugar no Mundial de Construtores. 

Com um total de 250 corridas, 291 pontos, 4 vitórias, 2 poles e 2 voltas mais rápidas, a equipe teve seu fim decretado ao terminar a temporada de 2005, vendendo sua estrutura para a Midland F1.

Abaixo estão todos os Carros produzidos pela equipe nas 15 temporadas:

Jordan 191 - Motor Ford HB4 V8
Pilotos: Bertrand Gachot, Andrea De Cesaris, Roberto Moreno, Michael Schumacher e Alex Zanardi

Jordan 192 - Motor Yamaha OX99 V12
Pilotos: Mauricio Gugelmim e Stefano Modena

Jordan 193 - Motor Hart 1035 V10
Pilotos: Rubens Barrichello, Ivan Capelli, Eddie Irvine, Tierry Boutsen, Marco Apicella e Emanuele Naspetti

Jordan 194 - Motor Hart 1035 V10
Pilotos: Rubens Barrichello, Aguri Suzuki, Eddie Irvine e Andrea de Cesaris

Jordan 195 - Motor Peugeot A10 V10
Pilotos: Rubens Barrichello e Eddie Irvine

Jordan 196 - Motor Peugeot A12 V10
Pilotos: Rubens Barrichello e Martin Brundle

Jordan 197 - Motor Peugeot A14 V10
Pilotos: Ralf Schumacher e Giancarlo Fisichella

Jordan 198 - Motor Mugen Honda MF 301 V10
Pilotos: Damon Hill e Ralf Schumacher

Jordan 199 - Motor Mugen Honda MF 301 HD V10
Pilotos: Damon Hill e Heinz-Harald Frentzen

Jordan EJ10 - Motor Mugen Honda MF 301 HE V10
Pilotos: Heiz-Harald Frentzen e Jarno Trulli

Jordan EJ11 - Motor Honda RA002E V10
Pilotos: Heinz-Harald Frentzen, Jarno Trulli, Ricardo Zonta e Jean Alesi

Jordan EJ12 - Motor Honda RA002E V10
Pilotos: Takuma Sato e Giancarlo Fisichella

Jordan EJ13 - Motor Ford Cosworth RS1 V10
Pilotos: Giancarlo Fisichella, Ralph Firman e Zolt Baumgartner

Jordan EJ14 - Motor Ford Cosworth RS2 V10
Pilotos: Giorgio Pantano, Timo Glock, Nick Heidfeld e Anthony Davidson

Jordan EJ15 - Motor Toyota RVX 05 V10
Pilotos: Tiago Monteiro e Narain Karthikeyan

Jordan EJ15B - Motor Toyota RVX 05 V10
Pilotos: Tiago Monteiro e Narain Kathikeyan

19 DE NOVEMBRO

Hoje é aniversário do piloto alemão André Lotterer. Nascido em Duisburgo em 1981, Lotterer vem se dedicando às competições de Endurance pela Audi. 

Três vezes vencedor das 24 horas de Le Mans, este ano ele estreou na Formula 1 pela equipe Caterham. Correu apenas o GP da Bélgica. Não chegou a terminar a corrida, mas mostrou no treino seu talento inegável, sendo constantemente mais rápido que seu companheiro de equipe.

O MESTRE DAS DERRAPADAS

Ronnie Peterson, também conhecido como "sueco voador" foi um piloto promissor na Formula 1 mas que morreu tragicamente no GP da Itália em 1978.

Além da grande velocidade e perícia ao volante, que levou o sueco a conquistar 10 vitórias na carreira, 14 poles e 2 vice campeonatos, o que mais impressionava no estilo de pilotagem de Peterson era a facilidade com que dominava os carros nas curvas.

Nas fotos abaixo você pode conferir os carros derrapando na entrada ou saída de curva, o famoso contra-esterço. Desde os tempos no Kart, onde é muito comum essa manobra, já se percebia a habilidade do piloto sueco ao guiar um carro de corrida.

OS TÍTULOS DO BRASIL NA F3 INGLESA

Que o Brasil foi um grande celeiro de pilotos extremamente talentosos nós já sabemos. Mas por quê hoje em dia é bem diferente? Na categoria máxima do automobilismo só mesmo Felipe Massa segue disputando corridas. E, tirando Felipe Nasr, não tem ninguém tão próximo da categoria que possa ter uma chance de ingressar em alguma equipe.

A má administração das categorias de base, a destruição de autódromos pelo país, a corrupção que assola vários setores, inclusive as federações de automobilismo....são apenas alguns problemas, que parecem não terem fim e que mostram um futuro bem negro em poucos anos, sem nenhum piloto brasileiro na Formula 1.

A prova desse passado glorioso é que na Formula 3 Inglesa, que na época era o primeiro passo de uma carreira na Europa, 12 pilotos brasileiros foram campeões. O último título veio em 2011, nem tão longe assim, mas entre as décadas de 1970 até o início dos anos 2000 haviam inúmeros pilotos disputando. Para esse ano, apenas Felipe Guimarães está confirmado, como único brasileiro no certame.

O precursor brasileiro Emerson Fittipaldi campeão em 1969

Jose Carlos Pace em 1970. Essa é uma foto da F1, não achei nenhuma dele na F3.

Piquet, nessa foto ao lado de Chico Serra, foi campeão em 1978

Um ano depois Chico Serra sagrava-se campeão

Senna em 1983

Maurício Gugelmin em 1985

Rubens Barrichello, campeão em 1991

Gil de Ferran, 1992

Mario HAberfeld, levantou o caneco em 1998

Antonio Pizzonia, o "Jungle Boy", campeão em 2000

Nelson Piquet Jr., campeão em 2004

Felipe Nasr, P1 em 2011