3 de abr. de 2014

PANES SECAS MARCANTES

Depois que eu comentei nesse post a pane seca de Mansell em 1984, me veio a idéia de que há anos que não se tem reabastecimento na Formula 1 e os casos de pilotos ficarem sem combustível no meio da pista, se aconteceram, realmente foram raros.

Achei um pouco exagerado o comentário de Villeneuve dias atrás de que "uma corrida de F-1 esse ano se resume às três primeiras voltas, já que nas restantes os pilotos se preocupam em economizar combustível." 

Exagero ou não, fato é que nenhum piloto quer ficar parado, perder pontos preciosos, ou até vitórias por falta de combustível. 

Como Barrichello em 2003 no GP do Brasil, que liderava a corrida e viveu uma das maiores decepções de sua carreira. Largou na pole mas perdeu a ponta ao longo da prova. Na volta 45 ele levantou a torcida recuperando a primeira posição sobre David Coulthard. Duas voltas mais tarde, teve que abandonar a corrida por falta de combustível.


Ayrton Senna viveu situação semelhante em 1985 e perdeu duas prováveis vitórias por causa de pane seca em sua Lotus. Em San Marino liderava a corrida de ponta a ponta até parar faltando quatro voltas. Cinco corridas depois lutava pela primeira posição com Alain Prost a duas voltas do fim do GP da Inglaterra e também ficou sem combustível.


O próprio Alain Prost, no ano de seu segundo título, ficou pelo caminho sem combustível. No GP da Alemanha o francês vinha em quarto quando, a poucos metros da linha de chagada, seu McLaren parou. Ele desceu do carro para empurrar mais alguns metros a tempo de terminar sem sexto.


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