10 de fev. de 2015

OU VOCÊ TEM, OU VOCÊ NÃO TEM - PARTE 2

Dando sequência à postagem sobre os pilotos endinheirados, por que não falar dos três campeões mundiais que o Brasil teve na Formula 1? 

Antes de começar, quero deixar bem claro aqui que não estou dizendo que eles foram campeões por que tinham dinheiro ou bons patrocinadores. Isso, ainda mais hoje em dia, é e sempre foi importante, mas sem o talento natural para pilotar carros de corridas, nenhum dos três teriam sido campeões.

Eu comentei lá que anos atrás nem era tão comum assim os pilotos terem nascido em "berços de ouro". E Emerson é um desses casos, sua família nem era rica. 
Mas, graças aos contatos feitos pelo pai e o espírito esportivo que corria na família, seguiu adiante.
Seu pai, o "barão" Wilson, era locutor de corridas nas rádios e também promotor de corridas. Inclusive foi ele, Wilson, o idealizador das primeiras Mil Milhas Brasileiras. Nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, sua mãe June era formada em Jornalismo e também já disputou algumas corridas. 






O pai de Nelson Piquet era um médico respeitável também político, o  pernambucano Estácio Souto Maior. Dono de uma longa carreira na política, foi diversas vezes deputado federal na década de 1960 e Ministro da Saúde. Sua mãe tinha uma profissão mais singela, era construtora de móveis e casinhas de brinquedo. Típico "filho de papai", Nelson morou muitos anos nos E.U.A. tinha seu carro próprio e jogava tenis. Passou no Vestibular para Engenharia, mas desistiu pois queria mesmo era se tornar piloto.

Ayrton Senna, último brasileiro campeão na Formula 1, também podia ser considerado "filho de papai". Seu pai Milton, de família simples, começou a ganhar dinheiro com a compra e vendas de veículos na Zona Norte de São Paulo. Com a fortuna acumulada ele abriu um pequena metalúrgica, a Universal, que fornecia peças à indústria automobilística. Rapidamente adquiriu muitas fazendas de gado no Nordeste e Centro-Oeste. Ayrton ganhou o primeiro kart aos quatro anos. Tempos mais tarde chegou a cursar Administração de Empresas, tendo como expectativa dos pais administrar as empresas da família, mas optou pelo automobilismo.

Nenhum comentário: