28 de fev. de 2015

LEWIS HAMILTON - 2015

Lewis Hamilton começou sua carreira na Formula 1 utilizando no capacete esse desenho abaixo. Com o passar dos tempos ele foi alterando suas características e cores conforme uma ou outra homenagem ou ação de patrocinadores.


Quando se mudou para a Mercedes, o britânico manteve as cores originais mas atualizou as linhas, ganhando traços mais modernos. Nesse período ele alterou muito o layout, quase que mudando a cada corrida. E, em alguns casos, fazendo homenagens como esse casco vermelho em homenagem a Michael Jackson.




No ano passado ele adotou essa pintura com fundo branco com detalhes em amarelo e vermelho, formando um conjunto harmonioso e muito bonito. 
Para 2015 esse layout sofreu uma leve alteração. Entre a faixa vermelha que desce pela lateral do capacete, foi incluído um detalhe formando duas estrelas, simbolizando os dois títulos conquistados, 2008 e 2014.




23 de fev. de 2015

OLHARES

Michael Schumacher e Nelson Piquet dividiram os boxes da equipe Benetton, em 1991, por cinco corridas. Oriundo da Jordan, o jovem alemão foi colocado no lugar do brasileiro Roberto Moreno a partir do GP da Itália daquele ano.

Nelson Piquet, um veterano três vezes campeão do mundo, disputando sua última temporada na categoria e tendo ao lado um jovem mal saído das fraldas, jamais poderia pensar que esse alemão imberbe iria se tornar o maior campeão de todos os tempo. Ou pensou?

Um piloto com a capacidade e experiência do brasileiro saberia olhar para alguém tão jovem e saber que ele teria sucesso? 

Schumacher x Piquet

Piquet x Schumacher

O que estaria pensando Nelson Piquet nesse momento?

22 de fev. de 2015

22 DE FEVEREIRO

O mundo das corridas está em festa hoje, já que dois importantes nomes do automobilismo mundial completam aniversário nesta data. Niki Lauda e Silvestre Zanon.

Tudo bem, apenas um tem importância:

Niki Lauda disputou 177 corridas na Formula 1. Venceu 25, marcou 24 poles e 24 voltas mais rápidas. Conquistou três títulos, sobreviveu a um terrível acidente em 1976 que o deixou desfigurado e é considerado um dos maiores pilotos de sua época.


Já Silvestre Zanon, este que vos escreve, bom, melhor deixar pra lá. Mas tudo bem, segue aí: disputou 19 corridas no Campeonato Paulista de Marcas e Pilotos, conquistando uma vitória no dia 29 de maio de 2011, na corrida de repescagem válida pela quinta etapa do certame.

E só.

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10 de fev. de 2015

OU VOCÊ TEM, OU VOCÊ NÃO TEM - PARTE 2

Dando sequência à postagem sobre os pilotos endinheirados, por que não falar dos três campeões mundiais que o Brasil teve na Formula 1? 

Antes de começar, quero deixar bem claro aqui que não estou dizendo que eles foram campeões por que tinham dinheiro ou bons patrocinadores. Isso, ainda mais hoje em dia, é e sempre foi importante, mas sem o talento natural para pilotar carros de corridas, nenhum dos três teriam sido campeões.

Eu comentei lá que anos atrás nem era tão comum assim os pilotos terem nascido em "berços de ouro". E Emerson é um desses casos, sua família nem era rica. 
Mas, graças aos contatos feitos pelo pai e o espírito esportivo que corria na família, seguiu adiante.
Seu pai, o "barão" Wilson, era locutor de corridas nas rádios e também promotor de corridas. Inclusive foi ele, Wilson, o idealizador das primeiras Mil Milhas Brasileiras. Nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, sua mãe June era formada em Jornalismo e também já disputou algumas corridas. 






O pai de Nelson Piquet era um médico respeitável também político, o  pernambucano Estácio Souto Maior. Dono de uma longa carreira na política, foi diversas vezes deputado federal na década de 1960 e Ministro da Saúde. Sua mãe tinha uma profissão mais singela, era construtora de móveis e casinhas de brinquedo. Típico "filho de papai", Nelson morou muitos anos nos E.U.A. tinha seu carro próprio e jogava tenis. Passou no Vestibular para Engenharia, mas desistiu pois queria mesmo era se tornar piloto.

Ayrton Senna, último brasileiro campeão na Formula 1, também podia ser considerado "filho de papai". Seu pai Milton, de família simples, começou a ganhar dinheiro com a compra e vendas de veículos na Zona Norte de São Paulo. Com a fortuna acumulada ele abriu um pequena metalúrgica, a Universal, que fornecia peças à indústria automobilística. Rapidamente adquiriu muitas fazendas de gado no Nordeste e Centro-Oeste. Ayrton ganhou o primeiro kart aos quatro anos. Tempos mais tarde chegou a cursar Administração de Empresas, tendo como expectativa dos pais administrar as empresas da família, mas optou pelo automobilismo.

6 de fev. de 2015

GREG MOORE

Greg Moore foi um piloto de Formula Indy que morreu tragicamente num acidente na última etapa do campeonato, em 1999.

Com um talento nato para as corridas, Moore já tinha contrato assinado com a equipe Penske para o ano de 2000, mas infelizmente, numa dos mais impressionantes acidentes já vistos por mim, faleceu poucos meses antes.

Layout com cores douradas

Layout mais utilizado

2 de fev. de 2015

OU VOCÊ TEM OU VOCÊ NÃO TEM

Automobilismo é coisa pra quem tem dinheiro, certo? Quando a gente passa a conviver um pouco nesse mundo de óleo e gasolina a gente percebe que esse fato se torna mais verdadeiro com o passar do tempo.

Devido a profissionalização cada vez maior das categorias de base, um menino que quer seguir adiante o sonho de se tornar piloto só consegue se tiver um bom "paitrocinador", ou a imensa sorte de ter o apoio de uma grande empresa. Mas num passado já remoto, boa parte dos pilotos vinha da classe média alta, tinham alguma grana no bolso, mas não era milionários. 

Um pouco diferente dos dias de hoje. 

Como tem bastante piloto por aí, sejam eles que começaram com mais ou menos dinheiro, vou citar os exemplos de Bruno Senna, Lucas Di Grassi e Mário Moraes, pilotos da nova geração que vieram de famílias bastante endinheiradas. 

Relevando o fato de ser sobrinho de quem é, Bruno é filho de Viviane Senna, psicóloga formada e presidente da Fundação e do Instituto Ayrto Senna. e de Flávio Lalli, empresário já falecido.
Interrompeu a carreira quando o tio faleceu, mas pode voltar a competir tranquilamente por conta da boa estrutura da família.





Lucas é filho de Vito, vice-presidente da empresa de material bélico Engesa. Morou a vida toda no luxuoso condomínio Alphaville e antes de escolher a carreira de piloto cursou faculdade de Economia. Ele também é membro do  MENSA, uma organização que reúne pessoas superdotadas.




Mário Moraes, que já disputou corridas na Formula Indy, é neto de Antônio Ermírio de Moraes, dono da Votorantin e que durante muitos anos foi o homem mais rico do Brasil. Seu pai, Mário Ermírio de Moraes, já falecido, também possuía empresas próprias.






Num próximo post eu vou comentar sobre outros pilotos brasileiros que tem e/ou tiveram histórias semelhantes.