Automobilismo é coisa pra quem tem dinheiro, certo? Quando a gente passa a conviver um pouco nesse mundo de óleo e gasolina a gente percebe que esse fato se torna mais verdadeiro com o passar do tempo.
Devido a profissionalização cada vez maior das categorias de base, um menino que quer seguir adiante o sonho de se tornar piloto só consegue se tiver um bom "paitrocinador", ou a imensa sorte de ter o apoio de uma grande empresa. Mas num passado já remoto, boa parte dos pilotos vinha da classe média alta, tinham alguma grana no bolso, mas não era milionários.
Um pouco diferente dos dias de hoje.
Como tem bastante piloto por aí, sejam eles que começaram com mais ou menos dinheiro, vou citar os exemplos de Bruno Senna, Lucas Di Grassi e Mário Moraes, pilotos da nova geração que vieram de famílias bastante endinheiradas.
Relevando o fato de ser sobrinho de quem é, Bruno é filho de Viviane Senna, psicóloga formada e presidente da Fundação e do Instituto Ayrto Senna. e de Flávio Lalli, empresário já falecido.
Interrompeu a carreira quando o tio faleceu, mas pode voltar a competir tranquilamente por conta da boa estrutura da família.
Interrompeu a carreira quando o tio faleceu, mas pode voltar a competir tranquilamente por conta da boa estrutura da família.
Lucas é filho de Vito, vice-presidente da empresa de material bélico Engesa. Morou a vida toda no luxuoso condomínio Alphaville e antes de escolher a carreira de piloto cursou faculdade de Economia. Ele também é membro do MENSA, uma organização que reúne pessoas superdotadas.
Mário Moraes, que já disputou corridas na Formula Indy, é neto de Antônio Ermírio de Moraes, dono da Votorantin e que durante muitos anos foi o homem mais rico do Brasil. Seu pai, Mário Ermírio de Moraes, já falecido, também possuía empresas próprias.
Num próximo post eu vou comentar sobre outros pilotos brasileiros que tem e/ou tiveram histórias semelhantes.
Num próximo post eu vou comentar sobre outros pilotos brasileiros que tem e/ou tiveram histórias semelhantes.
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