Eu comecei a companhar corridas de automóveis, especialmente a Formula 1, lá pelos anos de 1990. Não acompanhei os dois primeiros títulos de Senna, era uma época que eu jogava bola num pequeno clube perto de casa e sonhava em ser goleiro do Vasco.
Em 1991, ano do tricampeonato do brasileiro, eu criei esse gosto pelas corridas, muito em virtude de um amigo da família que fazia questão que fôssemos assistir às corridas, e as vitórias de Senna, em sua casa.
Mas um acidente acontecido um ano antes, que ainda vinha sendo comentado devido a lenta e milagrosa recuperação de um piloto me chamou a atenção e me marcou profundamente. Mais até do que o fatídico primeiro de maio de 1994.
O norte-irlandês Martin Donnelly sofreu um terrível acidente nos treinos em Jerez, Espanha, onde bateu a mais de 270 Km/h e sua Lotus ficou totalmente destruída. O corpo de Donnelly foi arremessado a 30 metros do carro e ficou inerte preso ao banco, mostrando ao mundo toda a fragilidade de um carro de Formula 1 naquela época.
Um acidente potencialmente fatal, que encerrou a carreira do piloto irlandês na Formula 1, que tentou voltar um tempo depois pela Jordan mas não conseguiu. Anos mais tarde ele conseguiu disputar corridas de Turismo e hoje, os 49 anos, trabalha como instrutor de pilotos na equipe Comtec Racing, que disputa a World Series by Renault e a Formula Renault 2.0
Nenhum comentário:
Postar um comentário