9 de jan. de 2014

NÚMEROS

Essa decisão da FIA em deixar os pilotos escolherem os números para exporem em seus carros a partir desta temporada, me fez buscar as histórias envolvendo alguns números que se tornaram ícones.

Essa questão do piloto escolher seu número na Formula 1 existiu até 1973, quando a federação estipulou que os carros tivessem numeração fixa a partir do último resultado dos construtores. Foi então que , com o passar dos anos começamos a ter números icônicos, como o 27 imortalizado na Ferrari, o 5 na Williams, 3/4 na Tyrrel e 25/26 na Ligier. 

Mansell na "Red Five"

Gilles na Ferrari 27
Esse sistema de números "permanentes", se tornou inalterado até 1996, quando foi feita uma pequena alteração nessa regra. Tirando o dois primeiros números, que acompanhavam o piloto campeão e seu companheiro de equipe, a sequência de números se baseou também nos construtores, mas no ano seguinte poderia ser modificado se as posições das equipes se alterassem no campeonato de construtores. 

Essa situação permaneceu até 2013. O piloto campeão com o número 1 e o outro carro usando o 2. Na sequência a ordem das equipes no campeonato dos construtores definindo os números partir do 3.

Uma relação bem diferente, por exemplo, da MotoGP, onde os pilotos escolhem seus números e seguem com ele, se assim desejarem, até o fim. Um exemplo claro é Valentino Rossi, imortalizado pelo 46, que mesmo no direito de utilizar o 1 nas inúmeras vezes que foi campeão, nunca o fez.

Valentino e o inseparável 46
Nas categorias norte americana NASCAR e F-INDY é um pouco diferente, os números pertencem aos carros. Se um piloto se mudar para outra equipe ele passa a correr com o número daquele carro. Logicamente que temos números imortalizados por pilotos que durante muito tempo correram numa mesma equipe, e por consequência, sempre utilizaram um mesmo número.
Jimmie Jonhson #48

Dale Earnhardt #3

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