O ano era 1992, já depois do fim da temporada. A Williams tinha dominado o campeonato inteiro, levando Nigel Mansell ao título com seu poderoso FW14/B, dotado de inúmeras tecnologias ainda desconhecidas, ou não dominadas, pelas outras equipes.
E Senna, às turras com Ron Dennis por questões salariais, ainda não tinha contrato renovado para o ano seguinte. Contrariado que estava, porque queria correr pela Williams mas Prost já havia acertado seu retorno a F-1 pela equipe, o brasileiro resolveu aceitar um convite para testar um carro da F-Indy.
Numa fria manhã de dezembro, lá estavam Senna e Emerson Fittipaldi com a equipe Penske, patrocinada pela mesma Marlboro que bancava as contas na Mclaren.
Não se sabe ao certo se o brasileiro queria dar uma pressionada em sua equipe, ou se queria mesmo sentir o gostinho de pilotar um carro totalmente diferente, mas numa pequena pista nos arredores de Phoenix, Senna totalizou quase 30 voltas com o Penske, ficando num combinado de tempos quase um segundo mais lento que Fittipaldi.
O que aconteceu depois nós sabemos, Senna amargou mais um ano na Mclaren até se mudar para a Williams em 1994, até o dia 1º de maio.
Senna e Fittipaldi |
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