21 de set. de 2016

CAPACETE E BANDEIRA

Que belo layout tem esse capacete do piloto sul africano Adrian Zaugg. A princípio parece apenas um desenho simples com uma mistura de cores. Mas reparando com atenção podemos ver que essas linhas coloridas estão na bandeira da África do Sul. 

A mistura de cores parece representar a bandeira do país em movimento.

Fundo preto original 

Layout mais limpo com a cor de fundo trocada para o prata

Fundo "RedBull" utilizado pelos pilotos patrocinados pela marca

19 de set. de 2016

15 ANOS PASSAM RÁPIDO...

Há pouco dias foi relembrado os 15 anos do atentado às torres gêmeas. Na época do GP da Itália de Fórmula 1, bem próximo da tragédia, a Ferrari optou por colocar seus carros na pista inteiramente sem patrocínios e com os bicos pintados de preto.


VARIAÇÕES DO MESMO TEMA

Três capacetes do piloto Max Papis. O piloto italiano até hoje utiliza essas linhas clássicas e simples.  Apenas modifica as cores ou algumas linhas.





BELOS CASCOS

Anthony Davidson

Jolyon Palmer
Azul, branco e vermelho são cores que sempre ficam bonitas em capacetes.

20 de mai. de 2015

500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS

Mais uma edição das 500 milhas de Indianápolis será disputada no próximo domingo, dia 24. Fazendo parte da trinca de corridas especiais, junto com as 24 horas de Le Mans e o GP de Mônaco de Formula 1, e disputada desde 1911, a edição desse ano será a de número 99.

Por estar tanto tempo sendo disputada, essa corrida tem muitas histórias, curiosidades, glórias, vexames e também tragédias.

Aproveitando a semana dessa corrida tão importante, segue abaixo alguns dados:

O vencedor da prova bebe um litro de leite ao final: Louis Meyer, que por três vezes venceu a prova, tinha o hábito de beber leite para se refrescar. Na sua vitória em 1936 ele fez esse gesto no pódio. Um executivo de uma grande companhia de leite viu a foto nos jornais e convenceu a diretoria da empresa a patrocinar a prova. Desde então passou a ser tradição até os dias de hoje.


Numeral do carro que mais vezes venceu a corrida: São onze vitórias de pilotos utilizando o número 3. A última delas em 2009 com Helio Castroneves.


Maiores vencedores: A.J. Foyt(1961,1964,1967 e 1977), Al Unser(1970,1971,1978 e 1987), e Rick Mears(1979,1984,1988 e 1991) são os maiores vencedores, com quatro troféus cada um. Curiosamente, nenhum piloto conseguiu ganhar por quatro vezes essa corrida após a última vitória de Mears. Helio Castroneves tem chance esse ano de quebrar esse jejum que já dura 24 anos.


Vitórias brasileiras: Emerson Fittipaldi, Gil de Ferran, Hélio Castroneves e Tony Kanaan são os pilotos brasileiros que já venceram essa prova, totalizando 7 conquistas.

Helio, três vitórias

Emerson, duas vitórias

De Ferran, uma vitória




Vencedor mais novo: Troy Ruttman, em 1952 com 22 anos e 80 dias.


Vencedor mais velho: Al Unser, em 1987 com 47 anos e 360 dias.


23 de abr. de 2015

EVOLUÇÃO DOS CAPACETES

O automobilismo como vemos hoje em dia é muito diferente e muito mais evoluído do que o início, ainda no século XIX. E junto de toda essa evolução, o capacete, item fundamental e indispensável atualmente foi um dos elementos que mais teve alterações nesse período.

Visto no início apenas como um item cuja serventia era manter os cabelos parados no lugar e não atrapalhar a visão do piloto, uma pequena touca de lona e óculos viseira era o que tinha mais próximo de um "capacete" nos primórdios da Formula 1.

Nino Farina e sua touca com óculos viseira

Os primeiros capacetes de verdade datam do final da década de 1950. Mas no começo ninguém ligava muito para as cores e usavam a cor predominantemente branca. Um dos primeiros pilotos a utilizar outas cores em seu casco foi o britânico Graham Hill, com o já famoso fundo azul e pequenos desenhos no topo.

Graham Hill

No final dos anos 60 Emerson Fittipaldi apareceu com um capacete fechado, com viseira embutida, dispensando os desconfortáveis óculos viseira. Mas na década de 1970 os capacetes se tornaram itens obrigatórios em qualquer corrida de automóveis e foi nessa época que cada piloto começou a escolher uma pintura diferente e modelos diferentes para cada capacete. Como esse modelo de Jacky Ickx, com uma divisória ao meio dos olhos.

Jacky Ickx

Os anos foram passando e os capacetes foram ficando cada vez mais leves e resistentes. Começaram a serem feitos de fibra de carbono, proporcionando mais segurança e conforto aos pilotos. E foi então que na década de 80 e 90 os capacetes definitivamente começaram a se transformar numa identidade para os pilotos, como o amarelo de Ayrton Senna, a flecha de Nigel Mansell e os capacetes vermelho de Lauda e Piquet.

E foi então que a FIA começou a impor testes e mais testes de segurança, visando cada vez mais a segurança dos pilotos. Proteção contra impactos, anti-chamas, viseiras especiais e, definitivamente, toda essa preocupação com um item tão importante foi um dos motivos para que o acidente de Felipe Massa em 2009 não tenha sido fatal.

Felipe Massa em 2009

E por isso, sabemos hoje, que um item tão importante como o capacete é primordial para a segurança, seja para um piloto, ou para um simples passeio de fim de semana numa moto.

18 de mar. de 2015

EVOLUÇÃO DOS PNEUS

O pneus sempre tiveram uma grande importância nas corridas em todo o mundo. E hoje em dia, principalmente na Formula 1, eles são parte definitiva nas estratégias de corrida, visto que são produzidos pneus com muitas variações de performance, caracterizando pela borracha que se desgasta mais ou menos, de acordo com a pista, construção do carro e a tocada do piloto.

No início da década de 1950, eles eram altos e finos. E os tamanhos entre os traseiros e dianteiros não variavam. Pareciam com os pneus utilizados nos carros de rua.

Continental, Dunlop, Avon, Englebert e Pirelli eram os fornecedores
Mudando de década, os motores foram aumentando de potência e isso acabou influenciando nas rodas e pneus, fazendo com que os pneus se alargassem um pouco e deixando os traseiros ligeiramente maiores que os dianteiros.

Goodyear, Dunlop e Firestone 
Foi na década de 1970 que a Goodyear introduziu os pneus sem sulcos, os chamados "slicks". Esse pneus faziam os carros terem mais aderência, já que o contato com o solo era maior. E, visivelmente, os traseiros eram maiores que os dianteiros.

Goodyear, Firestone, Dunlop, Bridgestone e Michelin
Desde os anos 50 existiam muitos fabricantes de pneus que forneciam seus modelos para as equipes. Nessa época não havia definição de fornecedor como nos dias de hoje e cada equipe usava em seus carros os pneus que quisessem.

Essa disputa, com o tempo, passou a se tornar mais acirrada e na década de 1980 alguns fabricantes faziam pneus que duravam poucas voltas, que eram utilizados apenas para classificação.

Michelin, Goodyear, Pirelli e Avon 
Na década de 1990 os pneus diminuíram um pouco, se tornando praticamente iguais em largura e altura com os que vemos hoje.  Já no fim da década houve uma mudança nas regras e os pneus ganharam sulcos em sua banda de rodagem.

Goodyear, Pirelli e Bridgestone
Foi em meados da década de 2000 que a FIA estipulou que apenas um tipo de pneu fosse utilizado durante as provas. Mas em 2007 houve uma pequena alteração, que existe até hoje, de que nas corridas devem ser usados dois compostos de pneus, salvo nas corridas com chuva. Em 2009, foram abandonados os pneus sulcados, retornando os "slicks".

Michelin e Bridgestone
Entramos nessa década atual com uma fornecedora de pneu, a Pirelli, e uma regra que permite as equipes levaram 18 sets de pneus para cada fim de semana de corrida. 06 dos mais duros, 05 macios, 04 intermediários e 03 de chuva. 

Em 2013 houve muita reclamação por parte das equipes sobre a construção dos pneus, que se deterioravam rapidamente causando grandes problemas. No meio do ano foram feitas algumas modificações e o ano terminou bem. 

Pirelli
Atualmente, os pneus selecionados pela fornecedora são os da foto abaixo. Reparem que há quatro tipos de pneus para uso em pista seca, os"slicks". Foi definido que as equipes terão esses modelos à disposição, totalizando 25 sets pra cada fim de semana. Sendo 18 obrigatórios e os demais sets as equipes escolhem os que mais se adaptam a seus carros.

Da esquerda para direita: Intermediário, chuva, supermacio, macio, médio e duro

9 de mar. de 2015

FERRARI AZUL

Nos primórdios das corridas de automóveis e também da Formula 1, as equipes não dependiam efetivamente de investidores e patrocinadores. Todos sabemos que hoje é diferente, a grande maioria precisa dessa verba para seguir adiante numa competição. E, com isso, as cores dos carros mudam conforme o gosto dos patrocinadores. Por exemplo, McLaren vermelha e branca Marlboro, depois cinza e prata da West. 

Mas antes, a maneira de se identificar um carro de corrida na pista vinha de uma regra que exigia que os carros fossem pintados com as cores do país de origem. Os carros ingleses eram verde escuro, os franceses, azul claro, os carros alemães, brancos e assim por diante.

Os carros italianos eram pintados na cor vermelha. E a Ferrari, por tradição e desejo de Enzo Ferrari optou por manter essa cor em todos os carros das equipes de competições. Que perdura desde a era pré-patrocinadores, até os dias de hoje.  Por incrível que possa parecer, a cor oficial da equipe italiana é amarela.

Mas eu escrevi tudo isso acima pra chegar até aqui. Por duas vezes, no fim de 1964, a Ferrari optou pelas cores branca e azul na carenagem de seus carros.


Era o fim do campeonato e a Formula 1 chegava à América para as corridas do México e dos E.U.A. Chateado com as autoridades esportivas italianas, Enzo decidiu que seus carros correriam na América do Norte inscritos pela equipe NART , que pertencia à importadora oficial da Ferrari nos E.U.A. Com isso a Itália não receberia os louros da vitória, já que os carros não estavam pintados de vermelho.

A cor branca e azul era a cor oficial do país americano na época

Mais uma do Milton Jocelyn

28 de fev. de 2015

LEWIS HAMILTON - 2015

Lewis Hamilton começou sua carreira na Formula 1 utilizando no capacete esse desenho abaixo. Com o passar dos tempos ele foi alterando suas características e cores conforme uma ou outra homenagem ou ação de patrocinadores.


Quando se mudou para a Mercedes, o britânico manteve as cores originais mas atualizou as linhas, ganhando traços mais modernos. Nesse período ele alterou muito o layout, quase que mudando a cada corrida. E, em alguns casos, fazendo homenagens como esse casco vermelho em homenagem a Michael Jackson.




No ano passado ele adotou essa pintura com fundo branco com detalhes em amarelo e vermelho, formando um conjunto harmonioso e muito bonito. 
Para 2015 esse layout sofreu uma leve alteração. Entre a faixa vermelha que desce pela lateral do capacete, foi incluído um detalhe formando duas estrelas, simbolizando os dois títulos conquistados, 2008 e 2014.