PATROCINADORES BRASILEIROS

Depois de alguns anos longe das pistas a nível mundial, a Petrobrás retornou a Formula 1 apoiando a Williams em 2014. Junto desse apoio, veio o Banco do Brasil, agregado ao piloto de testes Felipe Nars. O que me fez querer lembrar de outros patrocinadores brasileiros que já estamparam sua logomarca na categoria máxima do automobilismo.

Num ano de 2009 mágico e extremamente louco para a equipe inglesa nascida aos "45 do segundo", Ross Brawn se viu obrigado a conseguir patrocínios pontuais, visto que a Honda havia abandonado a Formula 1 no fim de 2008. Portanto chegou ao Brasil para a corrida que definiu o título com a logomarca da Cervejaria Itaipava estampada em sua carenagem.

Desde 2012 que a equipe liderada por Vijay Mallya carrega o patrocínio de uma empresa brasileira. Presente no ramo industrial a quase 30 anos, a Aethra é especializada no desenvolvimento de peças, ferramentas específicas e muitos outros produtos ligados ao ramo automotivo.

Dentre os pilotos que já passaram pela Formula 1, o caso mais notável, logicamente era o patrocínio do Banco Nacional com Ayrton Senna.

Segue abaixo alguns outros patrocinadores brasileiros que apoiaram pilotos na Formula 1.

Barrichello e Arisco

Pace e Brahma

Skol na equipe Coopersucar de Emerson Fittipaldi

Gugelmin à direita com o patrocínio da Perdigão

E vários outros pilotos tiveram patrocinadores brasileiros, como o Banco Safra que apoiou Ricardo Rosset nos anos de 97/98.

Na família Fittipaldi tivemos o Café do Brasil com Emerson, o Café Cacique e os Freios Varga com Wilson e o Banespa, Gradiente e IBF com Christian. A Brastemp, que nos anos 70 esteve ligada a Nelson Piquet, patrocinou Pedro Paulo Diniz nos anos 90.

Portanto, muitas empresas brasileiras, de médio e grande porte, patrocinaram pilotos brasileiros na Formula1. Será que é tão difícil de isso voltar a acontecer algum dia, assim, com tanta fartura? É difícil sim, muito difícil. E o fator principal é a situação caótica que temos hoje em dia no automobilismo de base, que praticamente inexiste no Brasil.